TDAH

 

SegundTdah 5o a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, o Transtono do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade que causa ao indivíduo prejuízo na vida social e escolar. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção).

Em outras palavras, a criança com TDAH sofre prejuízo social e escolar devido ao seu comportamento de desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade. Social, devido a problemas de comportamentos e brincadeiras impulsivas que geralmente não são bem recebidas pelos colegas, bem como pelos professores. Escolar, devido ao baixo rendimento nas atividades educacionais justamente pela desatenção.

Em função dos sintomas, muitas vezes, essas crianças podem ser classificadas como preguiçosas em trabalhos escolares e/ ou rotuladas como “burras”, ocasionando dificuldades na sua adaptação e no rendimento escolar.

Geralmente a maior queixa dos professores se refere a comportamentos inadequados em sala de aula, inquietudes, muitas conversas, brincadeiras desagradáveis com colegas, desatenção e baixo rendimento escolar.

Os sintomas aparecem na fase inicial do desenvolvimento da criança e devem estar presentes antes dos sete anos, ocasionando prejuízos funcionais simultaneamente em dois ou mais contextos de vida do sujeito.

Qualquer criança pode apresentar sintomas de desatenção, impulsividade e ser ativa, mas isso, por si só, não vai diagnosticar o TDAH, mesmo a criança apresentando alguns problemas de comportamento, ainda há uma grande dificuldade para diagnosticar TDAH.

A hiperatividade é o sintoma que mais caracteriza o TDAH das diferentes condições clínicas, pois está mais evidente em situações escolares do que nos momentos prazerosos, como no esporte. Quando ela é o aspecto predominante da psicopatologia, a criança tem mais probabilidade de seguir um tratamento, se comparada àquelas em que sobressai a desatenção.

De maneira geral, a criança com TDAH não respeita regras em brincadeiras ou jogos, e, frequentemente, apresenta dificuldade de aguardar sua vez para falar. Costuma fazer barulho, não consegue ficar parada, tem grande necessidade de se movimentar, quando deveria ficar em silêncio. Percebe-se, ainda, que quando incentivadas a aguardar alguma gratificação ou trabalhar com objetivos para longo prazo optam, com frequência, por recompensas imediatas ou que exigem menos trabalho.

As consequências para as crianças com TDAH são drásticas se não forem devidamente acompanhadas e tratadas, pois vivenciam sentimentos de inferioridade e baixa autoestima, o que pode provoTdah 10car desinteresse, ansiedade e em alguns casos depressão.

Crianças com TDAH também apresentam problemas com a regulação emocional e dificuldade em lidar com as frustrações, manifestando mais agressividade, raiva, tristeza e menos empatia com as pessoas.

Tais sintomas do TDAH não são evidentes em um ambiente estruturado e controlado, ou seja, há situações que não se consegue verificar imediatamente o comportamento. Então, o paciente necessita ser avaliado diversas vezes e em diferentes contextos para realmente confirmar o diagnóstico.

O TDAH é multifatorial e é resultante de uma alteração neurobiológica adjacente, causada pela influência de fatores genéticos, ambientais e psicossociais. Também possui uma grande prevalência entre parentes biológicos, provando a relação de fatores genéticos com a origem do transtorno.

Nesse sentido, faz-se importante uma avaliação inicial, com uma anamnese detalhada com os pais, histórico familiar, os fatores de risco e proteção, informação de algum problema físico, uso de medicação e comorbidades. Nessa avaliação, serão conhecidos os sintomas, duração, frequência, intensidade e início.

A partir da entrevista, uma avaliação interdisciplinar pode ser solicitada, complementando com exames de neuroimagem e avaliação neuropsicológica, mas os instrumentos sozinhos podem não ser suficientes para fechar o diagnóstico.

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